Epilepsia em cães e gatos: o que fazer?
Hoje vamos falar de um assunto que assusta muito os donos de animais de estimação. O que é? Como reconhecer? Como agir durante uma epilepsia animal? Todas as respostas você encontra neste artigo.
Muita gente não imagina, mas aproximadamente 1 a 2% dos cães e gatos apresentam crises convulsivas durante suas vidas. As chances de o animal apresentar novamente a crise aumentam muito, uma vez que a cada crise, o mecanismo corporal do animal facilita que novas crises.
Sabendo de tudo isso, a primeira dica que vamos dar é que quanto antes você detectar e empregar o tratamento correto, maiores são as chances de controlar estas graves e assustadoras crises.
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O que é epilepsia?
A epilepsia é uma doença que está ligada ao sistema nervoso central, ela provoca diversas crises convulsivas e repetidas ao animal. A epilepsia pode ser classificada como:
- Epilepsia primária – Neste caso é quando não é encontrada a causa real da crise, normalmente está ligada a algum caráter hereditário.
- Epilepsia secundária – Esta segunda pode ser originada por quaisquer tipos de processos intracranianos ativos como: tumores, encefalites e meningites, parasitoses e outros.
- Também podem ser causadas por processos extracranianos como: doenças renais e hepáticas ou convulsões.
Em qualquer um dos casos é aconselhado fazer uma investigação cuidadosa, realizar diversos exames complementares, além de diagnósticos por imagem.
Este cuidado deve ser redobrado em caso de reincidências, pois o tratamento pode variar em cada caso.
Como reconhecer uma crise convulsiva?
Os maiores sintomas de uma possível crise convulsiva estão nos movimentos involuntários e estranhos do animal, isso pode acontecer em uma ou mais partes do corpo. Alguns animais chegam a ter perda da consciência.
Outros sinais importantes são hiper salivação, micção e defecação espontânea, podendo acontecer um ou mais sintomas de uma vez. Conhecer as razões dos problemas é um passo muito importante para saber como agir em casos de emergências.
O que posso fazer durante uma crise convulsiva?
Nestes casos a situação gera um desespero enorme, pois a cena é muito forte, mas o principal conselho é manter a calma. O dono do animal deve saber que estas crises geralmente duram de 1 a 5 minutos.
Enquanto o animal estiver se debatendo o máximo que você pode fazer é mantê-lo em segurança evitando que ele fique em lugares onde possa se machucar, jamais o pegue no colo, coloque a mão na língua e muito menos fique assoprando o focinho deles, estas atitudes além de não ajudar em nada, podem fazer com que eles se revolvem e te dê uma mordida grave.
Controle das crises
A melhor forma de fazer controle da epilepsia é seguindo o planejamento que seu veterinário te indicar na risca. A epilepsia em animais causa uma espécie de “curto circuito” entre neurônios, a terapia serve como proteção a este “curto circuito” impedido de desencadear outras crises.
Medicação:
O tratamento correto já comprovou um número consideravelmente alto de diminuição e até mesmo extinção no caso de novas crises, assim que o médico veterinário indicar os remédios, você jamais deve diminuir a freqüência e dose.
Você deve realizar todos os exames de monitoramento e jamais deve aplicar quaisquer outros tipos de medicamento sem consultar o seu veterinário, isso pode cortar o efeito do tratamento e pior ainda, colocar em risco a vida de seu animal de estimação.
Sobre o autor
André sempre se preocupou com animais de estimação e já teve cachorros, gatos, chinchilas, peixes, e hamsters. Para poder cuidar dos seus bichos, teve de pesquisar e estudar muito, conversando com técnicos e profissionais da área. Desde 2012, decidiu compartilhar com os leitores do blog o conhecimento que aprendeu em todo este tempo.
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