Pode dar osso para cachorro?

Este é um habito muito antigo e muito comum, embora seja errado e perigoso para o cão. Estou falando sobre dar ossos  a eles, desses que retiramos do frango ou da costela de boi durante as refeições, e achamos que estamos presenteando o bichinho. Ao contrário, os ossos frescos e pequenos são perigosos pois podem engasgar o animal e formar pontas afiadas que podem ferir desde a boca e chegar ao estômago e intestino. A perfuração de um desses órgãos pode gerar hemorragia e infecção generalizada pela proliferação de bactérias no abdômen, podendo inclusive levar à morte. É certo que os cães sentem um enorme prazer em roer ossos frescos, mas esse hábito deve ser imediatamente interrompido se você não quiser que seu cão tenha o trato digestivo perfurado por uma lasca afiada de osso. Palitos de madeira para churrasco também não devem ser dados aos cães, pelos mesmos motivos.

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Osso adequado para cães: tratado e maior que a boca!

O hábito de roer é importante para os cães, principalmente porque evitam doenças dentárias, ajudando a eliminar o tártaro dos dentes. Para isso existem os ossos grandes e arredondados de boi, que quando frescos devem também ser fervidos para retirar possíveis microorganismos nocivos ao cão e a gordura que causa diarréia  Existem também no mercado os ossos naturais que são tratados e até com opção de defumados para o gosto do cão. Os ossos sintéticos fabricados com couro também são adorados pelos cães. O tamanho de osso recomendado para os cães é o que não cabe totalmente na boca, mas fica sobrando nas laterais. O osso também deve ser mais grosso para evitar que se parta em lascas pontiagudas.

Basicamente o importante é evitar ossos pequenos e pontiagudos, além da necessidade da fervura dos ossos. Eles devem ser grandes e limpos, podendo ser naturais ou sintéticos. A maioria dos Pet Shops vendem estes ossos tratados e os sintéticos, não existe segredo para encontrá-los por aí.

Sobre o autor

André sempre se preocupou com animais de estimação e já teve cachorros, gatos, chinchilas, peixes, e hamsters. Para poder cuidar dos seus bichos, teve de pesquisar e estudar muito, conversando com técnicos e profissionais da área. Desde 2012, decidiu compartilhar com os leitores do blog o conhecimento que aprendeu em todo este tempo.

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